sábado, 10 de setembro de 2011

AMANTES PARA SEMPRE


Não deixe que o doméstico faça a sua relação cair na rotina, fique alerta!

Falta de erotismo, a monotonia e a domesticidade acometem os casais que acham que não há necessidade mais do namoro, de conquista e de novidade no relacionamento.

Segundo Sylvia Faria Marzano, terapeuta de família, casais e sexual  , a maioria das pessoas que chega no consultório se queixando de alguma disfunção sexual ou inadequação do casal, se surpreendem quando o assunto é encontrar novidades que possam apimentar a relação. “Geralmente, as pessoas pensam que a conquista já foi feita, quando o relacionamento parece estar estável. Vários casais acham que seduzir dá muito trabalho, um trabalho que eles não deveriam ter, já que já estão juntos. Outros já acham que a intimidade significa total transparência entre as partes. A surpresa da sedução é importante todos os dias.”

A terapeuta ensina que o erotismo gosta do imprevisível. “O desejo entra em conflito com o hábito e a repetição. É indisciplinado, e desafia nossas tentativas de controle”.  E aconselha que o casal não se iluda com a sensação confortável de se valorizar o previsível, achando que o melhor da vida a dois é conhecer tudo um sobre o outro, de tudo o que o outro gosta. “As pessoas mudam com o passar dos anos. E para que a relação permaneça saudável, o ideal é acompanhar essas mudanças, sondar o que ainda há de mistério em seu par. Assim o prazer da conquista será eterno”.

Alguns conselhos práticos cercam a surpresa e o inusitado como divertida tentativa de se resgatar os tempos de paquera. “Quando um homem quer muito uma mulher, se interessa por ela, tenta fazer parte do mundo dela, auxiliando nos pontos frágeis. A mulher por sua vez aposta mais no visual, porque isso também a deixa mais segura para exercer a sedução necessária para capturar a atenção masculina desejada”.

A vida doméstica, e nem precisa morar junto para isso,  nem sempre valoriza esse clima de sensualidade, mas o casal pode utilizar o próprio cotidiano a seu favor: o homem pode ajudá-la nas tarefas domésticas insinuando em cada pequena ação sua virilidade comparada à relação sexual. Nada mais sexy do que um homem na cozinha e de avental.

Outra dica é namorar bastante. Com o tempo os beijos encurtam porque ficam mais reservados à relação sexual (parece um sinalizador da hora do sexo), que por sua vez fica cada vez mais rápida pela desculpa de falta de tempo e cansaço físico. Vale aqui o conselho do sexo tântrico de valorizar todas as preliminares antes dos processos de estímulos corporais, como mandar torpedos insinuantes, um convite para um jantar, ou uma viagem a dois, beijos longos, abraços e “amassos” demorados, em qualquer ocasião do dia e em qualquer situação, e que nem sempre sejam para levar à cama. O segredo é deixar sempre uma lenha aquecida no forno, e para isso é preciso colocar a madeira antes que a outra acabe com a chama, senão, rapidamente perde o calor!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

EJACULAÇÃO PRECOCE - considerações

     A Ejaculação Precoce (EP) afeta cerca de 30% dos homens de 20 ou mais, com vida sexual ativa. De acordo com 21 profissionais, inclusive urologistas, da Sociedade Internacional de Medicina Sexual (ISSM), a EP ocorre quando, na maioria de seus encontros amorosos, o homem ejacula em, no máximo um minuto depois do início da relação sexual. 
    A grande maioria dos terapeutas sexuais acha que não dá para quantificar o tempo que ocorre a ejaculação como rápida ou não, pois isso depende muito da parceria, da interação e equilíbrio do casal em sua vida sexual. Podemos ter uma queixa de EP em um casal onde a parceira demora um pouco a chegar ao clímax, e que nesse casal não exista a possibilidade de preparar a parceria para se excitar, e o homem pode achar que ejacula rápido, pois antes dela!
    De acordo com o Dr. Luiz Otávio Torres, nobre colega urologista: “Até há pouco tempo atrás, acreditava-se que a disfunção decorria, sobretudo de problemas psicológicos relacionados à ansiedade”. Em nossa opinião, o paciente ainda necessita de uma psicoterapia breve, principalmente comportamental, às vezes necessitando do uso de um antidepressivo com o intuito de aliviá-lo um pouco da ansiedade, para que considerar que seu tratamento depende muito de como ele consiga entender a dinâmica de seu dia-a-dia, e de que os efeitos externos de sua vida interferem muito em seu comportamento sexual.
    Pesquisadores da Universidade de Minnesota – EUA anunciaram ter comprovado a eficácia e a segurança do primeiro medicamento especialmente desenvolvido para tratar EP. Publicado na revista médica The Lancet, “a substância ativa, a dapoxetina, aumenta de três a quatro vezes a duração de uma relação sexual”. Também é um antidepressivo da família dos inibidores da recaptação da serotonina (SSRI) como os que usamos em tomadas diárias atualmente, mas que será usado minutos antes que o paciente pense em ter um relacionamento sexual.
     Nessa mesma Universidade foram analisados 2,6 mil homens com problemas de EP em grau moderado ou grave ( qual seria esse grau pergunto eu?), que receberam doses de dapoxetina e de placebo. O máximo tempo conseguido com o uso da droga em altas doses – 60mg – foi de 3 min19seg. Os pacientes da pesquisa, americanos, referem er melhorado a percepção do controle da EP. O uso da droga ainda não foi liberado por vários países do mundo.
     Em todos esses estudos, não foi questionado como estava o relacionamento do casal!
    Nossa discussão seria: como vive esse casal, quais os fatores diários externos que poderiam interferir para que o homem tenha uma EP? E a parceria, como poderia estar contribuindo para que isso ocorra ou não melhore? Ainda existiriam muitas questões comportamentais e cognições a serem trabalhadas.
    Toda ajuda no tratamento da EP será bem-vinda, mas esse homem também fará uso constante da medicação que, certamente não será isenta de efeitos colaterais. 
    Muito ainda se tem a estudar sobre o assunto e, devemos lembrar que, essa ejaculação – ato fisiológico – vem de uma máquina complexa, cujo funcionamento depende do biológico, do psicológico e do social, que é um todo, que se denomina SER HUMANO.
Dra. Sylvia Faria Marzano – urologia - terapia sexual individual e de casal. Psicodramatista - Terapeuta EMDR

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Sexualidade na Terceira Idade - Programa Revista +

A convite da produção do Programa Revista + , Rede TV + - comandado pela linda Isabelli, Dra. Sylvia Faria Marzano respondeu a questões relacionadas à Sexualidade na Terceira Idade - Como manter acessa a chama do erotismo no relacionamento do casal - Quais as necessidades orgânicas em relação aos hormônios - Como entender que o corpo muda e devemos nos adaptar a essas mudanças, para continuar vivendo com qualidade de vida mesmo com a chegada dos cabelos brancos. Viver plenamente a sua sexualidade